Canto, qualquer canto,
Quina.
Velhos cantos silenciosos que a gente rebusca,
Na justa junção das pontas dos quadrados,
Dos triângulos, do ângulo reto.
E a gente circulando feito diabo.
Canto.
Eternos círculos, demasiadamente helicoidais.
E rodopiar pelo centro, por um momento
Aparenta sinal de equilíbrio,
Sempre haverá um canto.
No nosso interior,
Em qualquer canto.
Um canto.
(Leonardo Schneider)
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