Minha autofagia vem de cedo.
Dos dedos, das unhas,
Do fundo.
Consumir-se por inteiro é respirar.
Quem sabe cago esse meu eu
Regurgito o que entala.
Não me julgues mal, amor.
Tenho mal do peito.
No fluxo e empuxo.
Desse vem e vai.
(Leonardo Schneider)