Desculpe-me
por ser demasiadamente nefasto. Repare bem, com
cautela, nossos pomposos e estrondosos fatos.
Eu não ando de
avião e tu quase não andas de ônibus.
Somos equidistantes
nesse amiúde movimentar-se.
Mas perto
demais, nesse orientar-se,
nessa fajuta
conclusão em que tiramos dos mundos e das flores.
Somos entre muitas noites, cores, o pensar e discutir.
Entre muitas madrugadas
de admirarmos-nos,
o absoluto daquela nossa eterna solidão,
independente da
regra ou estética.
Da falácia, verdade ou
rima.
Essa nossa ida
e vinda.
Esse eterno seu
vai,
Sempre durará, eterno.
Fazes
parte da intrínseca questão humana.E exibe os tais brilhantismos.
E mais do que
isso,
Mais do que a
morte e seus absolutos suportes ditatoriais,
Seremos sempre essa parte da
nossa amizade que vai, foi, vem e tu sabes o retorno.
Somos esse
ciclo.
Estar é verbo
e tu muito me conheces.
Sinto tua
falta de outro modo.
Nos já .
( Leonardo Schneider)