sexta-feira, 16 de setembro de 2016


Minha autofagia vem de cedo.
Dos dedos, das unhas,
Do fundo.
Consumir-se por inteiro é respirar.
Quem sabe cago esse meu eu
Regurgito o que entala.
Não me julgues mal, amor.
Tenho mal do peito.
No fluxo e empuxo.
Desse vem e vai.

(Leonardo Schneider)

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