quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018


É sempre engraçado.
A gente fica irrequieto de vez em quando.
Salta, sai, vê meio mundo.
Dá risada, abraços, se embebeda de taças,
Das conversas preenchendo buracos,
Carinhos, afagos.
Volta, rodopia na cama.
Inventa uma porção de coisas
No travesseiro dos planos, do amanhã.
Reinventa.
No amanhã há o rio.
Que vai, apenas vamos.
E ninguém sabe ao certo se é margem ou centro,
Onde se agarrar.
Por fim,
Ah! Por fim tudo aquilo no peito.
O mar e o vento a chacoalhar a alma de uns.
A cama febril e redentora a sossegar os sonhos dos outros.

(Leonardo Schneider)

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