quinta-feira, 16 de novembro de 2017


Assim como vês do alto tudo que maquinas no longos dedos, 
nas mãos limpas e espalmadas pra cima, 
carregas sem saber o acerto.
Tu fuxicas daqui e de lá, tendo no peito a alforria.
Tu brilhas em demasia, confesso.
Embora tu não saibas disso por inteiro.
Tens a mais meticulosa pedra que ilumina,
Nesses teus olhos, sorriso e cabelos.
Um Maximiliano dom de calar-se.
Eu não.
Eu berro, grito e escrevo à caneta.
O ônibus chegou e logo percebi que falar de ti é ser colorido.
Desde a primeira vez que te vi,
Desde o início dos tempos,

Desde o fundo de si.

(Leonardo Schneider)

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