quarta-feira, 1 de novembro de 2017



Aprendi com o amor o quão frágil é amar.
Que desculpa é palavra feia no amor.
Que mesmo com o passar dos anos no amor, carência é fraqueza.
Errar aqui comigo em mim é pior do que lá, no erro de lá, no erro do outro.
Aprendi que estar junto e nunca estar lá, não faz diferença no amor.
Que sentir-se só é violência no amar.
De que adianta amar sem amor?
Aprendi, bem fugindo do amor, que a gente volta a amar.
Mesmo que maldito seja o objeto de amor,
Mesmo que não haja esperança.
Mesmo que de dois vire um.
Mesmo que de um vire nada.
Aprendi de criança que amar é verbo transitivo direto.
E a gente vai e volta.
Nesse mar de amar e amor que é a vida.
Mesmo doída quando a gente ama.
Mesmo injusta quando insistimos em amar.

(Leonardo Schneider)

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