segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sem sentido.

Não sei ao certo o sentido correto.
Na verdade nunca saberei. Ninguém saberá.
O acaso com seu vadio descaso desfiguram toda rota.
Sem qualquer instrumento a gente se agarra no que dá.
Segue correntezas, ondas, ventos, estradas, amores, conselhos, ciências, etc.
Onde isso vai dar? Toda gente se pergunta.
Há algum simples lugar pra deitar o peito nu, aconchegar-se, sentir a brisa?
Esse meu próximo passo definirá toda minha existência?
Na verdade nunca saberei. Ninguém saberá.
Não há regras mecanicistas no universo, nem na casa vizinha.
Só o homem respira essa matemática.
Feliz o homem que não vê pragmatismos em tudo na vida,
Que não transforma ações em finalidades rasas,
Que simplesmente se impulsiona de dentro pra fora,
Feito um pequeno deus criando vida na vida.

(Leonardo Schneider)

2 comentários:

  1. tava com saudade dos seus escritos. e dos papos regados a poesia e cerveja.
    vão me ensinar a ler o que há de bom?!

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  2. Ah boniteza....ocê é coisa rara!!!!Saudade colossal!!

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