quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Sou eu.

Nos remelexos e apetrechos,
Me arroxo desse jeito, concluo.
Findo-me no escuro
Como qualquer sujeito maduro.
Criança,
Lambança de mim mesmo.
Pareço festança,
Pareço absurdo.
No foco obscuro
Enalteço a luz de meu peito,
Rasgado, obtuso.
Aritmética confusa.
Sem colchetes nem parênteses.
A fórmula mágica de Arquimedes.
Que nada faz, nada traz.
Sou a crase maldita sob todo cavalo.
Sou as lâmpadas que advertem nos caixas de supermercado.

(Leonardo Schneider)

Nenhum comentário:

Postar um comentário