Escrevo assim sem saber.
Não busco formas, sintaxes, verbos pomposos, adjetivos.
Meu dom de falar sobrepôs aos ouvidos.
Gosto é da letra preta, no papel, gravada, manchada.
Sou a boca fechada atras da palavra.
Busco nos cantos da sala, nas arquiteturas,
nas cores do dia.
Meu recanto, meu refúgio carece de prática.
Sou a suástica e meu próprio regime.
Avante na marcha, minha caneta, meu vasto vazio.
(Leonardo Schneider)
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