terça-feira, 14 de agosto de 2018


Não entender, nada ruminar.
Não querer resistir,
Instantes e só.
Só.
Não matematizar,
Nem empíricamente cuspir.
Reconhecer.
Apenas recomeçar no nada.
Reinventar,
Encompridar,
Elástico tu, eu.
Indo, vindo.
Rever.
Lançar-se à miúde,
No colher-se.
No que não é controlável e riscado. 
No breu.
Do lápis, a borracha.
Da tinta, o branco.
Da tela o reesticar,
O nada.
Na brancura que cega.
Conteúdo destrutivo.
Recomeçar, repensar
A madrugada.
O amor e a sensatez que não diz muito.
O que de fato vem do fundo.
O que de fato sonhas,
Nossa verdade simulacro,
Nossa existência que é rastro.

(Leonardo Schneider)





Nenhum comentário:

Postar um comentário