quinta-feira, 26 de novembro de 2015


Sentirei o mundo e todo seu aço.
Pedaço à pedaço, tua falta será ferro corroído.
Talvez distante demais, talvez só um pouco.
O velho tudo e o nada.
Assim somos.
E se nos distanciarmos?
E se nos perdemos?
Daqui, desse meu farol da ilha,
Nosso movimento de maré vem e vai.
Prometo anunciar se houver rochas ou redemoinhos.
Qualquer embarcação levará teu sorriso torto, teu cheiro.
Levarás um bocado de mim, porque pra ti fui feito.
Nosso sorriso, a parceria.
Não haverá mendicância no abraço.
Nada de choro e aperto de mãos.
Somente a indubitável certeza que nos foi imposta.
Nosso eterno sim pra tudo que há de vir.

(Leonardo Schneider)

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