sexta-feira, 12 de julho de 2013


Você na multidão, você é diferente. Embriagava-me seu sorriso de canto de boca. Acho que era o que eu via ou o queria ver, não sei. Talvez, na verdade, fosse só um aceno de cabeça, um consentimento.  A gente cria tanta coisa quando quer ter certeza. Todos temos uma pitada de neurose, essa é a verdade. Mas independente de criações meramente verdadeiras/imaginativas, te ver de longe foi uma nova descoberta. Não sei se por auxílio de luz ou se por raríssimo embelezamento do dia, o certo é que pude lhe ver um tanto diferente, um tanto séria e segura de si mesma. Sei que temos diversas maneiras de nos protegermos, embora, já há muito me despi desses mesmos medos por acreditar que tudo é solidão, senti pela primeira vez sua afável, delicada e sublime, dureza. Claro que somos produtos de nós mesmos, de tudo que nos cerca. Mas esse foi o detalhe que mais gostaria de poder tocar e sentir. Queria saber ao certo o porquê dessa defensiva tão característica da fase juvenil, onde precisamos dos bandos para nos esconder.  Esconder é a palavra central. Onde foi em sua vida que lhe fez mudar essa chavinha tão inútil? Você é muito mais cor do que pode mostrar. Então mulher, estou esperando essa sua mega explosão. 
Com todo carinho do mundo,

Leonardo Schneider

4 comentários:

  1. Tudo é tão pouco.
    o tempo e tão raso
    as escolhas são tão fúteis por segundos
    a maior beleza que existe na vida é acordar
    levantar e seguir
    sabe que sou dada a nada disso
    gosto de pensar que a cama é meu lugar e que nunca vou precisar acordar
    pra que ?
    o que existe de meor fora os sonhos
    lá é o meu lugar
    onde me transformo me moldo me invento
    a vida é muito dura para ser enfrentada por isso precisa ser vivida
    A vida que luz maravilhosa
    para quem aguenta sua claridade
    eu sigo sigo sigo com todas as cores as vezes cinza as veze a oebas um arco iris
    quem é que vai me medir pesar ou dimensionar
    vou onde me couber e olha são em poucos lugares que caibo
    luz cor sonos não cabe em qualquer lugar

    Debora Schneider

    bjo irmão te amo

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