No silêncio, a falta de gesto,
a falta de berro,
a falta de gozo.
Um sussurro no mistério escondido.
A cada ato, a cada passo,
o pressuposto enraizado.
O gosto do ferro.
A língua entupida de versos.
A descarga, a cartada final.
Tudo isso explícito,
no ferro,
no berro,
no gozo e na descarga.
Mal dadas foram as mão no suplício,
que eternizaram a grande entrada.Que nos foi da dada a grãos de arroz.
Sem panela,
sem trapo,
sem casa.
Fritadas no alho, cozidas na dor.
De quem nos deu céu aberto
e esqueceu-se da cor que
a noite,
o dia
e a tarde,
evidenciaram na flor.
(Leonardo Schneider)
Velhão, não sabia que és um poeta bafejado pelas musas (nuas) do anti-parnaso! Mas qual não foi minha surpresa ao vir dar aqui, nestes ultramares muito bem navegados, e ser brindado (vinho de boa safra) com o báquico delírio de teus poemas... Parabéns, meu brother! Sei que estou te devendo uns e outros goles de despudorada vida, loira e gelada, mas de qualquer forma brindemos assim mesmo à poesia e à amizade. Saudades de ti, safardano...
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